quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Meu sol.

Hoje o dia parecia ser o último, houve um temporal horrível. A água caia fazendo buracos em meu coração, o vento era tanto que me levava para um caminho que não conhecia e o céu escureceu-se, mas escureceu de tal forma que não podia ver nem seus olhos verdes mais; onde você estava? Pude senti-lo, porém. Senti seus braços me apertando, forte, quente. E a tempestade continuava, ainda. Então suas mãos seguravam meu rosto, perto do seu, e diziam com o tato que eram minhas. Senti sua respiração. Sua respiração soprava em meus poros um ar de amor. Você estava lá? Concentrei-me em você, em nós, em tudo que ainda tenho e amo; o temporal acabou. Você não estava lá. Mas eu ainda o sentia e sinto, cada vez mais. Quando sinto, o céu parece nublado, porém com alguns feixes de luz que se esforçam para iluminarem todo o ambiente. Quando está comigo, não há nuvem alguma, somente o sol. O calor do sol me aquece e então me sinto viva, absolutamente viva.

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